
As rugosidades do caos
Em As rugosidades do caos, Luis Dolhnikoff propõe uma poesia que encare de frente as complexidades e perplexidades do mundo urbano contemporâneo. O primeiro poema “da importância”, segundo Antonio Cícero, “já apresenta, em doses precisas, tanto rigor quanto liberdade [...] E ‘um poema’ propõe uma admirável arte poética à qual o livro inteiro corresponde”.
As rugosidades do caos é uma obra que se abre “objetivista”, como concordam Aurora Bernardini e Antonio Cícero, e caminha passo a passo, ou poema a poema, para a áspera linguagem política — relativa à pólis, à cidade, à grande confusão contemporânea — de seus poemas finais.